terça-feira, maio 03, 2005

go-to

olá, rubens
acho legal (e importante) a gente se dar um tempo para divagar, descansar, curtir, imaginar possibilidades, fazer conexões descompromissadas sobre a vida, desfuncionalizar-se. esses tempos (e vários deles são necessários...) seriam dias do nana. gosto de imaginar isso assim, dissimulado ao longo do tempo, podendo ocorrer em diferentes lugares, adequado aos desejos pessoais e coletivos de cada um. desejos coletivos, também, sim, pois há nadas feitos juntos. acho que nada (ou quase) seria mais fugidio do sentimento de obrigatoriedade associado a certos conceitos de "trabalho" que essa liberdade de lugar e tempo para se inserir os próprios "vazios", "nadas" ou "tempo para si próprio". e essa diluição social de "nadas" singularizados nas experiências pessoais etá também muito distante de qualquer tentativa de controle dos "big brother" da vida.
Na sequência de emails, lhe envio 2 fotos que tem a ver com isso. são de "nadas" de outros dias, num espaço de intimidade (que poderia ser em qualquer lugar).
ontem, no dia do nada, estava trampando. então, outros "nadas" são necessários.
abç,
goto

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