quarta-feira, maio 18, 2016

DDN 2016


PARADINHA NA UFG

Ação 2016 ocorrida em comemoração ao Dia do Nada.
Descrição: Em grupo, ficamos na passagem da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) com a Biblioteca. Cada um trouxe de casa uma coisa para 'não fazer' como rede para dormir, ficar de pijama, jogar malabares, jogar em um tabuleiro de xadrez sem as peças, etc. A ação conjunta combina foi a de brincar de estátua. De quando em quando o som parava e todo mundo permanecia no mesmo lugar. As pessoas que vinham pelo corredor, iam diminuindo seus passos, parando de conversar e ficavam olhando, curiosas para depois irem embora. Além de nós, recebemos o apoio prosaico de um macaco interessado em comer nosso lanche e de um cachorro que ficava latindo, querendo pegar o símio, dando sustos na gente.







domingo, maio 01, 2016

02/05/2016 - Dia do Nada

2016! Amanhã é o Dia do Nada - primeira segunda de maio, Iniciado em 2002, em Londrina, ele se expandiu pelo país com ações, performances, fotografias e criação de objetos cada vez mais elaborados. Foram muitos os acontecimentos, como a feijoada no "Rés do Chão", no Rio de Janeiro; a deriva com câmaras de ar de pneus de caminhão, no Rio Amazonas, pelo grupo Urucum; os encontros no Espaço E/Ou, de Curitiba; ações em Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e também no Texas/EUA; além de muitas outras, como as de Londrina, com os amigos da UEL e de Bela Vista, na Praça abaixo do Museu de Arte. Até prisão, por nudez, aconteceu. No Rio de Janeiro, o "Chutando o Balde", em 2008, na Av. Presidente Vargas, foi memorável.
Mas o que é o Dia do Nada? É um evento que toma como desafio questões de totalidade só alcançaveis por experiências mentais - religiosas e filosóficas - para serem aplicadas na prática, como o fazem a física quântica, a filosofia existêncialista e a arte contemporânea, advinda da arte Conceitual.
A ideia é fazer o Nada, pois não fazer nada, no entanto, ou é apenas um jogo de palavras ou só podemos supô-lo em estado de inércia absoluta, através da morte. E o Dia do Nada é a favor da Vida. Aposta no desejo e no prazer como caminhos para a evolução humana no sentido da generosidade e da percepção do direito do outro como parte do próprio direito. Não é contra o trabalho, porque o trabalho, segundo a física, é definido como a energia gasta por um corpo para ir de um ponto a outro. E tudo está em movimento, o tempo todo. É contra o trabalho escravo, desprazero, mecânico. É contra o lucro e a mais valia.
O Dia do Nada, enfim, é um Estado de Espírito. Mas um Estado de Espírito à serviço da criação material e concreta de coisas que questionem a ordem funcional do mundo em que vivemos.