quinta-feira, dezembro 10, 2009
Manifestos de 1953 e 1962
By John Cage for Rauschenberg's White Paintings:
"To whom, No subject, No image, No taste, No object, No beauty, No
talent, No technique (no why), No idea, No intention, No art, No
feeling, No black, No white no (and). After careful consideration I
have come to the conclusion that there is nothing in these paintings
that could not be changed, that they can be seen in any light and are
not destroyed by the action of shadows. Hallelujah! the blind can see
again; the water is fine."
And then Ad Reinhardt's manifesto for his own "Art as Art" principle:
"No lines or imaginings, no shapes or composings or representings, no
visions or sensations or impulses, no symbols or signs or impastos, no
decoratings or colorings or picturings, no pleasures or pains, no accidents
or ready-mades, no things, no ideas, no relations, no attributes,
no qualities-nothing that is not of the essence."
Delicadamente e explicitamente furtado do super texto de Benjamin Buchloh, "A arte conceitual de 1962 a 1969". (tem em inglês, direto da revista October e em espanhol, na internet)
domingo, julho 19, 2009
do livro viva vaia - augusto de campos
terça-feira, julho 14, 2009
CRELAZER HÉLIO OITICICA
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/ho/index.cfm?fuseaction=documentos&cod=352&tipo=2
quinta-feira, junho 25, 2009
quinta-feira, maio 07, 2009
quando o papo nadista me incomoda...

Epicurismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Epicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguído depois por outros filósofos, chamados epicuristas.
Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como chave para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos morais. Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de dor, ou de qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o aborrecimento, etc.
A finalidade da filosofia de Epicuro não era teórica, mas sim bastante prática. Buscava sobretudo encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam definitivamente eliminados. Para isso fundamentava-se em uma teoria do conhecimento empirista, em uma física atomista e em uma ética hedonista.
No antigo mundo da zona Mediterrânea, a filosofia epicurista conquistou grande número de seguidores. Foi uma escola de pensamento muito proeminente por um período de sete séculos depois da morte do fundador. Posteriormente, quase relegou-se ao esquecimento devido ao início da Idade Média, período em que se perderam a maioria dos escritos deste filósofo grego.
A idéia que Epicuro tinha, era que para ser feliz o homem necessitava de três coisas: Liberdade, Amizade e Tempo para meditar. Essa filosofia é o que rege muitas empresas de marketing e propaganda, em vez de vender o produto ela vende uma destas três opções associadas ao produto. Na Grécia antiga existia uma cidade na qual, em um muro na frente de um mercado, tinha escrito toda a filosofia da felicidade de Epicuro, procurando conscientizar as pessoas que comprar não as tornaria mais felizes como elas acreditavam.
http://www.lojadobanho.pt/gca/?id=49
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segunda-feira, maio 04, 2009
email de Dariush

Dariush em 2008, chutando o balde, na Presidente Vargas com Rio Branco - RJ.
Oi Rubens feliz dia do nada
nao estou mais em america latina
vou pasar este DDN num aviao voando de inglaterra ate nova zelandia, pasando por bangkok e australia
assim paso o dia fazendo nada, sentado, mas ao mesmo tempo fazendo muito - viajando a alta rapidez
e nao apenas vou estar num estado de grande contradictorio nada, mas tambem efictivamente vou estar em nenhum lugar
um grande abraço
Dariush
sexta-feira, maio 01, 2009
quinta-feira, abril 30, 2009
emails...
quarta-feira, abril 29, 2009
terça-feira, abril 28, 2009
MORRO DOS PRAZERES
sexta-feira, abril 17, 2009
FRASES NADISTAS (one more time)
"o silêncio é grávido de sons" - cage
a inércia é o princípio da ação
o caminho do meio no meio do caminho
"o silêncio é o começo do papo" - arnaldo antunes
"a luz nasce da escuridão" - gil
a cultura se desenvolve no ócio
paul lafargue: ‘‘O Direito à Preguiça’’
zen budismo: o nada como o nirvana, o absoluto. A (não) ação como parte da ação.
existencialismo: o Ser e o Nada (heidegger)
"Um dia pra vadiar" - vinícius
"hoje é segunda-feira e decretamos feriado..." - raul e p c
"eu vim aqui foi pra vadiar” - música de capoeira
“eu não tenho nada a dizer, no entanto já o estou dizendo” - john cage – in discurso sobre o nada
“nada/ou quase/ pouco/ o poema/ faz-se” - augusto de campos
“no vazio cabe tudo” - folheto apócrifo
“nada é nada. tudo é tudo.” - cartola anônimo
“o nada é tudo” – marcão kareca
“tudo é nada” – niilista de plantão
“a máquina de fazer nada não está quebrada” - arnaldo antunes
“nada melhor do que não fazer nada” - rita Lee
“é sempre bom lembrar, um copo vazio, está cheio de ar”. - chico e gil
“a preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar não inventaria a roda”. - mário quintana
“o ócio é o fermento da cultura” - domenico de masi
“pensando bem, amanhã eu nem vou trabalhar” - r c
“quem inventou o trabalho não tinha o que fazer” - zé carioca
“um dia na moleza vale mais que mil dias de batente”
“antes um péssimo dia de pesca do que um dia bom dia de trabalho”
“o trabalho é o ópio do povo”
“os trabalhos com o dicionário partiram de abstrações de coisas particulares (como água) para abstrações de abstrações (como significado). interrompi a série do dicionário em 1968. a única ‘exposição’ que já foi feita dessas obras aconteceu no ano passado, em los angeles, na gallery 669 (agora fechada). a mostra consistia na palavra ‘nada’ retirada de cerca de uma dúzia de vários dicionários diferentes.”
kosuth – arte depois da filosofia 1969
12 mendigos estavam deitados no gramado quando um homem ofereceu dinheiro àquele que fosse mais vagabundo entre eles. 11 logo se levantaram, dispostos a disputar a grana. Ganhou o que continuou deitado.
“elogio ao ócio” – Bertrand Russel
PRIMEIRA SEGUNDA DE MAIO
DIA 04 - 05 - 2009
ONDE VOCÊ ESTIVERpor que não...? é mole
Raspar a cabeça
Ficar nu
Tomar suco de nada em garrafa vazia
Levar uma cama e deitar de pantufas e cobertores na praça
Levar livros, revistas e gibis para ler em locais públicos
Fazer um pic nic, onde der vontade
Ficar de estômago vazio
Tirar letras de livros, recortar o miolo dos livros
Levar redes de dormir e convidar pessoas para fazer nada lá
Costurar redes de pesca inventando furos e buracos
Ficar boiando no rio
Levar piscininha e nadar no nada em um local bem mvimentado
Fazer esculturas com gelo
Elaborar cartazes e camisetas com o tema e sair por ai dando banda
Fazer um cd contendo o som do nada
Entregar filipetas do Zé carioca com frases nadistas
Fazer concursos para ver quem ganha o troféu “mosca morta” – um cubo de acrílico imitando gelo, com uma mosca dentro
Chutar o balde das coisas que você não suporta mais na sua vida
Nada na cabeça: Levar máquina de raspar cabeça e oferecer para as pessoas rasparem
Incorpor o vazio: Quem ficar mais tempo sem comer ganha um vale refeição
Ficar cego, surdo e mudo durante quanto tempo for capaz.
Comer maria mole
Hein?
sábado, março 28, 2009
quinta-feira, março 19, 2009
convocatória geral
Está no ar a campanha pelo Dia do Nada 2009, que acontecerá, infalivelmente (nem sempre, às vezes há vários DDN fora do DDN), na primeira segunda de maio, ou seja, dia 04, neste ano.
Quem tiver interessado em aderir e tiver a fim de fazer uma performance, intervenção, pintura, trabalho para a rede, texto, cinema, teatro, prosear, o que for, entre em contato comigo, ok? Ou comentem por este blog que entrarei em contato.
Um mote legal para esse ano é a tal da crise, repercutindo no trabalho e no emprego, justo no ano do boi - conhecido trabalhador - no horóscopo chinês. Mas cada um pode - e deve - fazer seu NADA do jeito que quiser, como quiser, até fazer NADA que, aliás, é o que move nosso evento.
Muitos abraços
terça-feira, março 17, 2009
domingo, março 15, 2009
reflexões
por uma ausência que não cessa, por um aspirar ao que não se conhece, por uma plenitude
nascida de um vazio e de um instante de prazer, de uma carência, pois é no vazio
determinado em que “algo” falta que a arte surge como promessa. E é o “volume” do que
há ainda para ser dito que chama o artista à necessidade de preenchimento desse vazio,
transpassando à força de qualquer vivido, uma vez que sempre “algo de indizível sustenta
por dentro o dizível”. Há sempre uma parte muda, furtada, inapreensível em nós que
subsiste enquanto necessidade premente do dizer.
parte do texto Poesia com dromos: “À” de Luis Andrade - O encontro-reflexo dos dois lados do espelho, de Ana Paula de Miranda
in Concinnitas 13, dez. 2008 - Revista da pós graduação em Artes do Instituto de Artes da UERJ
terça-feira, janeiro 06, 2009
videozito
dá um crtc aqui e cola com crtv na janelinha lá encima para assitir o diálogo entre platão e aristóteles sobre o nada